Glüx - Queen Games


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Um jogo de Jakob Andrusch para 2 a 4 jogadores, a partir dos 8 anos, com a duração de 45 minutos.

Componentes
1 Tabuleiro dupla face
4 Sacos
4 Marcadores de início
4 Marcadores pontuação
96 Fichas luz
1 Livro de regras

Visão geral e objetivo do jogo
No Glüx, os jogadores posicionam as suas fichas luz no tabuleiro, efetuando os seus turnos na direção horária.
O tabuleiro do jogo tem caminhos e espaços.
O objetivo dos jogadores é colocar as fichas luz dentro dos espaços do tabuleiro. No final do jogo, todos os espaços serão avaliados, e os pontos de vitória serão atribuídos aos jogadores que possuam o maior número de fichas em cada espaço.


Modo de Jogar
Começando com o jogador inicial, os jogadores efetuam os seus turnos no sentido horário. O turno de um jogador consiste em duas fases:
1ª Fase: Posicionar a ficha luz
2ª Fase: Tirar uma nova ficha luz
A seguir é o turno do próximo jogador.
O jogo termina assim que nenhum jogador possa tirar outra ficha do seu saco, ou nenhum jogador possa colocar uma ficha de acordo com as regras. Neste momento, ocorre a pontuação final.

1ª Fase: Posicionar a ficha luz
O quadrado onde um jogador pode colocar a sua ficha luz depende das suas fichas presentes no tabuleiro:
A partir de uma das suas próprias fichas no tabuleiro (a ficha de partida), o jogador conta tantos quadrados em linha reta quanto o número de pontos dessa ficha. O último quadrado alcançado desta maneira (quadrado de destino) é onde ele coloca a sua nova ficha. Ele pode escolher qual do lado da ficha quer colocar com a face para cima no tabuleiro.
Quando o jogador coloca a sua ficha, o seu turno continua com a 2ª Fase: Tirar uma nova ficha luz.

2ª Fase: Tirar uma nova ficha luz
Depois de colocar a ficha, o jogador tira uma nova ficha do seu saco, mantendo-a escondida nas suas mãos, para que os outros jogadores não possam vê-la.
A seguir, o próximo jogador efetua o seu turno.

Fim do jogo e pontuação final
O jogo termina assim que nenhum jogador possa tirar outra ficha luz do seu saco, ou ninguém consegue colocar uma ficha de acordo com as regras.
Agora, é feita a pontuação final:
Cada espaço é avaliado separadamente. Em cada espaço, os jogadores contam o total dos seus pontos nesse espaço. Dependendo do número de jogadores e da sua posição, os jogadores registam os seus pontos de vitória (PV) no trilho de pontuação:
1ª posição    4 PV
2ª posição    2 PV
Depois de todos os espaços terem sido avaliados, o jogador com maior número de pontos de vitória é o vencedor do jogo.


O Glux foi mais um daqueles jogos que quando tivemos conhecimento da sua existência, tudo fizemos para obter um exemplar. Mesmo antes do jogo ter chegado às nossas mãos, já tínhamos efetuado a tradução das regras para Português.
A Caixa do jogo tem uma ilustração simples. Neste tipo de jogos abstratos/mind games o mais importante não são as ilustrações e/ou grafismos, mas a mecânica, o grau de dificuldade e a estratégia.
Os materiais escolhidos para os componentes do jogo são q.b. Cumprem perfeitamente com a sua função.
As regras do jogo são simples de compreender, basta uma leitura para ficares pronto a iniciar o jogo, o qual tem uma preparação rápida e simples. No entanto, Jakob Andrusch conseguiu criar um jogo muito interessante, apesar da simplicidade das regras. Assim que começamos a jogar o Glux apercebemo-nos de como o grau de dificuldade aumenta com o desenrolar do jogo. Além disso, temos de estar muito atentos a tudo o que se está a passar no Glux para que possamos adaptar a nossa estratégia ao momento do jogo. Sim! Temos de ter uma boa capacidade de adaptação estratégica face à constante mutuação da realidade do jogo. O posicionamento de uma simples ficha pode alterar profundamente o equilíbrio de forças no jogo.
Quem pensava que o Glux era mais um jogo abstrato/mind game, está completamente enganado. Apesar de não ter novidades em termos de mecânica (até porque cada vez é mais difícil de inventar algo de novo neste capítulo), o Glux fazendo uso de uma mecânica simples, mas adaptada a regras bem estruturadas, onde o tema/objetivo estão em harmonia perfeita, consegue ser um jogo com um grau de dificuldade considerável e estratégico, ao nível dos melhores do género.
Uma das regras do jogo determina que uma ficha não pode ser colocada quando utiliza um caminho que esteja bloqueado por uma ficha (independentemente de quem pertença). Este fator é determinante para a evolução da estratégia de um jogador.
Quando posicionamos uma ficha no tabuleiro, temos de equacionar muito bem a utilização futura que podemos fazer dela, enquadrando sempre a sua posição no tabuleiro face às restantes fichas em seu redor, caminhos possíveis de utilizar para o posicionamento de outras fichas, e tendo sempre em atenção se já se encontra num espaço ou não, com o objetivo de rentabilizar ao máximo o seu posicionamento relativamente a obtenção de pontos de vitória. Nunca esquecendo a constante mutuação da realidade do jogo. Numa ronda as forças no tabuleiro podem sofrer uma alteração profunda.
É uma segurança quando optamos por colocar uma ficha sobre outra, porque quando isso sucede, já mais ninguém pode posicionar outra ficha em cima. Isto pode ser significativo para a correlação de forças num espaço para a obtenção de pontos de vitória no final do jogo. Contudo, pode ser importante para anular futuros movimentos adversários, se a ficha estiver num caminho.
Há que equacionar bem os espaços que escolhemos para posicionar as nossas fichas, porque pode não valer a pena entrar em espaços que à partida já sabemos que não iremos tirar dai grande proveito.
É certo que o espaço do meio do tabuleiro pode servir para quebrar um empate na pontuação final. Contudo, pode ser um desperdício de fichas apostar cegamente nesse espaço. Há muitos mais espaços que podem ser mais rentáveis.
Devemos ter em mente a quantidade de fichas que já saíram, ou contar aquelas que estão no saco, para que tenhamos noção de quantas fichas podemos ainda utilizar, com o objetivo de rentabilizar ao máximo todas as nossas fichas.
Ficámos muito bem impressionados com este jogo. Já há muito que não tínhamos esta satisfação de sermos surpreendidos positivamente por um jogo deste género.
 O Glux é um exemplo de um jogo abstrato/mind game que com regras simples, sem grande produção de ilustrações e/ou grafismos é um jogo de qualidade.

Tema/Objectivo









8
Mecânica/Regras









7
Componentes/Artwork









5
Jogabilidade/Interacção









8
Estratégia/Dificuldade









8
Duração/Diversão









9
Originalidade/Criatividade









7
Preparação/Começar a jogar









9
Caixa do jogo/Apresentação









6
Preço/Vale o Dinheiro









9
Apreciação Global7,6

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Paulo Santos
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Maria Constança Silva
Carla Bispo
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