Infinite City - Alderac Entertainment Group


Um jogo de Brent Keith para 2 a 6 jogadores, a partir dos 10 anos, com a duração de 45 minutos.

Os tempos são bons, a economia está em expansão, os trabalhadores fluem em grande número, e a maior cidade do mundo está a crescer exponencialmente! Só uma cooperação pode controlá-la. Será a tua?

Objectivo do Jogo
O teu objectivo: assumir o controlo da cidade. Faz isto, controlando as maiores áreas e assegurando os edifícios chave dentro da cidade.

Conteúdo
- Folha de Regras
- 6 Grupos de 15 marcadores coloridos.
- 120 Peças

Preparação
Cada jogador recebe 15 marcadores de uma cor. Vira todas as peças, com a face para baixo, para formar um baralho de peças. Baralha o baralho todo, a seguir dá uma mão de cinco peças, com a face para baixo, a cada jogador. Posiciona no meio da mesa, cinco peças do topo do baralho, com a face para baixo, na forma de mais (+).

Aleatoriamente escolhe um jogador para começar a jogar. Os outros jogadores jogam no sentido dos ponteiros do relógio.


Construir a Cidade
No teu turno, pega numa peça da tua mão. Posiciona-a na mesa, com a face para cima com um dos teus marcadores em cima dela, reivindicando o controlo da peça. A peça tem de estar adjacente, pelo menos a uma peça já posicionada. Uma vez posicionada a peça, segue as suas instruções impressas.

Para ser considerada adjacente, os lados de duas peças têm de acoplar totalmente.

Se posicionares um marcador numa peça com a face para baixo, como fazendo parte do teu turno, vira essa peça, para que a face fique para cima e segue as instruções que estão na peça. Se posicionares um marcador numa peça, já com a face para cima na área de jogo, não sigas as instruções impressas na peça.
Se as instruções de uma peça provocar que jogues outra peça, repete o procedimento com essa peça, incluindo posicionar um dos teus marcadores.
Quando acabares de posicionar peças e seguir as suas instruções, tira peças até teres cinco na tua mão. Se já tiveres cinco ou mais peças, não tires nenhuma do baralho. O teu turno está agora terminado, e é o turno do próximo jogador.


Fim do Jogo
Se algum jogador ficar sem marcadores, resolve qualquer texto da peça posicionada que não leve ao posicionamento de mais peças. Cada jogador efectua um último turno e a seguir o jogo termina. Se um jogador não tiver marcadores quando seria o seu último turno, esse turno é ignorado.

Alternativamente, se em qualquer momento, todas as cinco Centrais Eléctricas estiverem em jogo, o jogo termina imediatamente, independentemente das condições mencionadas em cima.

Agora soma as pontuações de cada jogador.
Para pontuar, olha para os grupos de peças adjacentes contíguas que controlas. Cada grupo tem de ter, pelo menos, três peças para se habilitar à pontuação. Por cada um desses grupos, ganhas um numero de pontos, igual ao número de peças adjacentes que controlas desse grupo.

Um jogador controla qualquer peça onde esse jogador tenha um marcador presente. Se vários jogadores tiverem marcadores presentes, todos esses jogadores controlam a peça, independentemente do número de marcadores aí presentes.

A seguir ganha os pontos iguais aos valores impressos nas peças (se existir algum).

Por fim, conta o número de peças que controlas com bordas e anéis em prata. O jogador que controlar o maior número de peças com bordas em prata ganha um bónus igual ao número dessas peças. Se dois ou mais jogadores estiverem empatados, cada um ganha esse bónus.

Quando contas a pontuação, considera-se que controlas uma peça quando um dos teus marcadores está em cima dela, mesmo se outros jogadores também tenham marcadores na peça. Isto significa que mais do que um jogador pode controlar uma peça. Essas peças contam para todas as condições aplicáveis de pontuação.

O vencedor é o jogador com mais pontos. Em caso de empate, o vencedor é o jogador empatado com a maior área de peças adjacentes.


Quando pegamos na caixa do jogo, dá gosto observar todos os seus pormenores. A caixa do jogo está bem ilustrada, fazendo-nos viajar ao infinito da nossa imaginação, dando juros ao nome do jogo.
Ao abrir a caixa, percebemos o porquê dela ser pesada. Temos uma grande quantidade de peças em cartão, que irão servir para construir a Infinite City. São peças de boa qualidade, bem ilustradas. Os marcadores de madeira que encontramos dentro da caixa vão servir para marcar a propriedade das peças, como quem diz, dos edifícios da cidade e ao contrário de outros jogos do género, podemos partilhar essa propriedade.
A caixa tem duas divisões para acomodar de forma perfeita todas as peças do jogo, assim como os marcadores.
As regras são simples, permitindo iniciar o jogo rapidamente, já que a sua preparação é muito simples e rápida.
Percebe-se a razão pela opção de peças em cartão em detrimento das normais cartas, já que seria difícil ter um único baralho com 120 cartas. Esta escolha pelas peças de cartão facilita muito o manuseamento das peças, quando temos de as mudar de lugar, ou quando as peças chegam demasiado perto da beira da mesa e temos de as empurrar em direcção ao centro da mesa.
Este jogo tem uma dependência total da linguagem, já que toda a acção do jogo depende exclusivamente dos textos impressos em cada uma das peças da cidade. Contudo, as expressões utilizadas são simples e bem definidas, sem que dê azo a qualquer dúvida ou hesitação.
Devemos tentar posicionar o maior número de peças adjacentes, com marcadores da nossa cor, se quisermos ser a cooperação que controla a cidade. Será muito útil para esse objectivo, conseguir controlar as peças que dêem pontos bónus. Esses pontos são determinantes para a vitória.
É importante quando jogas as tuas peças que o faças de maneira a quebrar um grupo contínuo de peças adjacentes dos teus adversários, sem lesar o teu grupo de peças, para tentar prejudicar a pontuação dos teus oponentes.
Tem uma boa estratégia para posicionar algumas das peças do jogo, como por exemplo a Esquadra de Polícia, que obriga a que todos os jogadores tenham de posicionar os seus marcadores nessa peça. Assim obrigas os teus adversários a gastar marcadores em peças fora do seu grupo adjacente de peças.
É também muito importante controlar o maior número de peças com as bordas com círculos prateados para que recebas mais um bónus na pontuação final. Esse bónus traduz-se no número de peças que deténs com os anéis prateados.
Estamos perante um jogo sem um tabuleiro, este vai sendo construído à medida que vamos posicionando as peças da cidade. O jogo assemelha-se a um jogo de cartas, muito interessante e acredito que vai ter expansões, já que estamos perante um jogo que vai estar sempre aberto a receber mais peças de construção, isto é, mais edifícios. A grande quantidade de peças que fazem parte do jogo possibilita a construção da Infinite City de muitas maneiras e feitios diferentes.
Desde a apresentação do jogo, que o dreamwithboardgames teve o prazer de dar em primeira mão, fazia questão de o jogar. Graças à parceria com AEG, foi possível obter um exemplar do jogo. As expectativas eram muitas e não saíram nada defraudadas, antes pelo contrário. Apesar do jogo ser penalizado um pouco no preço, recomendo a sua aquisição.


Tema/Objectivo









8
Mecânica/Regras









7
Componentes/Artwork









7
Jogabilidade/Interacção









9
Estratégia/Dificuldade









7
Duração/Diversão









9
Originalidade/Criatividade









6
Preparação/Começar a jogar









10
Caixa do jogo/Apresentação









8
Preço/Vale o Dinheiro









8
Apreciação Global7,9



dreamwithboardgames
Regras em InglêsEntrevista com autor
BoardgameGeekBrent Keith
Alderac Entertainment Group



Paulo Santos
Paulo Santos
Paulo Santos
Maria Constança Silva

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