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Interview Matt Leacock


Dream:
In 2009 we did an interview with you. For us it was a very important interview, we were starting our project. After almost nine years, we would like to ask you few questions.
What has changed in your life in the last 9 years, since the last interview with us?

Matt:
Since we last talked, I've become a full time game designer. I've now been designing full time for over 4 years.

Dream:
How did you come up with the idea to create Forbidden Sky? This new game was influenced by your most recent creations?

Matt:
I tried out several different ideas for the third "Forbidden" game before coming up with the idea of making the electric circuit. I think I created and tossed at least three full prototypes -- I just didn't find them engaging enough.
 
Dream:
What can you tell us about Forbidden Sky?

Matt:
The players start the game right where they left off in Forbidden Desert. The players build their airship and it takes them to a floating power platform in the sky. There, they have to find and power a rocket in order to lift off for the win.
In order to power the rocket, they have to explore the platform and wire up a circuit of components. If they're successful, the rocket will take off (it'll light up and make sounds).
However, the power platform is in the middle of a fierce thunderstorm and the players risk being struck by electricity or being blown off the platform to their death, 7,000 feet below.

Dream:
How do you deal with the expectations that everyone has when there is a new game with Matt Leacock signature?

Matt:
Mostly by iterating and iterating until I found something that was worthy of producing!

Dream:
Did you expected the success of Pandemic, with so many expansions and reprints?

Matt:
Absolutely not. It caught me completely by surprise.

Dream:
You already know more about Portugal since our last conversation?

Matt:
Haven't made it out to Portugal yet, but at least it's been featured in one of my games. I hope you get a chance to try out Pandemic: Iberia.

Dream:
When will you come to know this beautiful country?

Matt:
Time will tell!

Dream:
Thank you very much for the interview.

Matt:
You're welcome. All the best.




Entrevista com Matt Leacock



in English


« dreamwithboardgames »
« Matt Leacock »
« Adicionado pelo Matt Leacock a 23 de Março de 2009 »
Como nasceu a ideia que levou à criação do “Pandemic”?
O essencial da ideia ocorreu durante um passeio com a minha filha. Alguém sabe donde vêm as ideias? Eu queria tentar algo nos chamados jogos cooperativos, jogos onde o comportamento do opositor pode ser programado pelo criador do jogo. Combater doenças pareceu-me uma coisa natural – é assustador e pode ser modelado recorrendo a componentes comuns de jogos. Regressei do meu passeio e fiz um rápido esboço do tabuleiro, alterei um baralho de cartas, peguei nalguns cubos e experimentei. Sabia que estava muito próximo, quando finalmente descobri as regras para reciclar as cartas de infecção.
Como se define a si próprio enquanto criador de jogos?
Totalmente dedicado a este hobby. Crio jogos que quero jogar e ensinar. Mas não é fácil viver da criação de jogos, receia-se sempre que não passe de um simples biscate e que não seja o suficiente para pagar as contas no fim de cada mês.
Quando é que se apercebeu que criar jogos era o seu sonho?
Era muito novo. Não deveria ter mais de 8 anos quando construi o meu primeiro tabuleiro de jogo. Lembro-me que algumas vezes, desapontando com jogos que tinha comprado, virava o tabuleiro e desenhava um jogo melhor na parte de trás. Ainda hoje faço isso.
Joga apenas de vez em quando ou os jogos são parte integrante do seu quotidiano?
Oh, agora são parte da minha vida. Passo uma boa parte do meu dia a rever jogos em produção, a testar e criar novos, mas sempre atento ao que se passa no mundo dos jogos e, uma vez por semana, reúno-me com amigos para jogar outro tipo de jogos.
Qual o jogo que mais gosta de jogar? Porquê?
Os jogos que mais gosto são os que se aprendam a jogar em 10 minutos, durem menos de uma hora, que envolvam um grande interacção entre jogadores, com grande poder de decisão e possibilidade de recuperar dos erros, com grande variedade de opções estratégicas e um bom arco narrativo. Não gosto muito de jogos demasiado “coloridos”, mas sou fan de jogos com design artístico, divertido e único.
Gosto deste tipo de jogos porque oferecem uma boa experiência num curto espaço de tempo e porque sei dar valor ao muito trabalho desenvolvido na sua criação.
Qual o seu jogo favorito? Qual o tipo de jogo que mais gosta?
“Tigris and Euphrates” é o mais bem conseguido, para mim. Jogo terrivelmente, mas no fim de cada jogo fico sempre convencido que farei melhor na próxima vez.
Que prefere: jogar ou criar jogos?
Gosto de testar jogos frescos – o processo de criação é moroso. É difícil separar os dois. Gosto de ver um jogo a ganhar vida – encontrar a faísca que dá vida ao conjunto.
Qual o nome do seu próximo projecto? Vai ser um jogo como o “Pandemic”?
Que pode avançar sobre o jogo?
Estou no processo de revisão artística do “On The Brink” (the Pandemic Expansion) que criei em conjunto com Tom Lehmann. Estou também a trabalhar num jogo cooperativo de cartas e, como normalmente, tenho meia dúzia de ideias para outros projectos.
Criei esta expansão com o Tom Lehaman. Ela irá incluir um conjunto de novas funções, caixas de Petri para guardar os componentes, regras para 5 jogadores, novas cartas de acção especiais, e três novas maneiras de jogar o jogo.
As funções e as regras para 5 jogadores podem simplesmente ser adicionadas ao jogo original. Os jogadores que procuram por mais alternativas, podem adicionar uma 5ª doença “The Mutation”. Para tornar o jogo ainda mais desafiante, os jogadores podem adicionar “The Virulent Straim”, o que faz com que uma das 4 doenças seja particularmente abominável. Por fim, os jogadores podem adicionar “The Bio-Terrorist”, para opor um jogador contra os outros.
Estou a contar que o jogo seja lançado a meio do ano. Podem consultar o site da Z-Man para mais informações sobre a data de lançamento.
Segue, com especial atenção, algum criador de jogos?
Mantenho sempre um olho nas novas criadores do Knizia, Kramer, Teuber, e Rosenberg.
Tem outro emprego, ou é um criador de jogos a tempo inteiro?
Uso a minha experiência de criador de jogos numa pequena “startup” em Silicon Valley. Estou a conseguir aplicar, nesse trabalho, tudo o que gosto da criação de jogos.
Que pensa da actual crise económica? Irá afectar a venda de jogos?
É muito difícil fazer previsões. A minha esperança é que as famílias voltem a apostar nos jogos de tabuleiro, como um forma mais barata de entretenimento e união e, como tal, as vendas de jogos não serão muito afectadas. Acredito que os jogos de tabuleiro vão sofrer menos com crise que os jogos de vídeo.
Que conhece de Portugal?
Infelizmente o meu conhecimento limita-se ao vinho do Porto que eu e a minha mulher apreciamos muito. Gostaria muito de visitar o vosso país e ver o que mais tem para oferecer.
Já esteve em Portugal?
Ainda não. Quando os miúdos forem um pouco mais velhos, queremos conhecer melhor a Europa.
Muito obrigado pela entrevista.
Obrigado pela oportunidade!

Conferência de Matt Leacock


Quero agradecer a colaboração do meu irmão Carlos Costa Santos na tradução desta entrevista.


dreamwithboardgames
Pandemic: On the Brink Pandemic
Regras do JogoZ-Man Games

Pandemic:On Brink - Lançamento em Junho




Interview with Matt Leacock


em português
« dreamwithboardgames »
« Matt Leacock »
« Added by Matt Leacock - Mar 23, 2009 »

How did you come up with the idea to create “Pandemic”?
The seeds of the idea came while on a walk with my daughter. Who knows where ideas come from? I wanted to try my hand at a cooperative game and that sort of game requires an opponent that behaves in a way that a game designer can program. Fighting disease seemed like a natural fit -- they're scary and you can model them with common game components. I came back from my walk and sketched a quick board, modified a deck of cards, grabbed some cubes and experimented. I knew I was on to something when I discovered the rules for recycling the infection cards.
How do you define yourself as a game designer?
A devoted hobbyist. I design the games that I want to play and teach. I have a hard time imagining doing game design for a paycheck. First, I fear it would become a chore, and second, because it would be very hard to pay the bills.
When did you realize that create games were your dream?
At a very young age. I couldn't have been more than about 8 when I made my first board game. On a couple of occasions I recall, after being disappointed with a game purchase, flipping the board over and drawing a better game on the back. I've been making them ever since.
You play games time to time, or the games are part of your daily life?
Oh, they're a daily part of my life now. I spend a good deal of time reviewing games in production, playtesting new designs, keeping an eye on the Geek, and I meet once a week with friends to play a variety of other games.
Can you tell me the game you enjoy playing the most? Why?
The games I typically enjoy can be learned in about 10 minutes, played in under an hour, involve a good deal of player interaction, meaningful decisions, the ability to recover from mistakes, a variety of strategic options, and a good narrative arc. I don't like a lot of "chrome" in the games I play, but am a sucker for good artwork, design, and playful and unique bits.I like these designs because they offer a great experience in a short time frame and also because I appreciate how much work they are to create.
Can you tell me your favourite game? And your favourite type of game?
Tigris and Euphrates has held up well for me. I'm terrible at it, but at the end of each play, I'm convinced I'll do better the next time.
Do you prefer play the games or create them?
I enjoy testing fresh designs -- the process of seeing a creation take life. It's hard to separate the two. I enjoy watching the process of a game come to life -- finding the spark that brings life to the whole package.
Can you tell me the name of your next project? Will be a game like “Pandemic”?
What can you tell about the game?
I'm in the process of reviewing the art for On The Brink (the Pandemic Expansion) that I designed with Tom Lehmann. I'm also working on a cooperative card game and usually have about a half-dozen ideas for other projects.
I designed the upcoming expansion with Tom Lehmann. It will include a batch of new roles, petri dishes for holding components, rules for 5-player games, new special action cards, and three new ways to play the game.
The roles and 5-player rules can simply be added to the base set. Players looking for more variety can add a 5th disease "The Mutation." For more challenge, players can add "The Virulent Strain" which makes one of the 4 diseases particularly nasty. Lastly, players can add "The Bio-Terrorist" which pits one player against the others.
I'm expecting the game to come out in mid-2009. You can check the Z-man site for official release information.
Do you normally follow any particular game designer with especial attention?
I keep a special eye out for new Knizia, Kramer, Teuber, and Rosenberg designs.
Do you have another job, or you are a full time game designer?
I'm a user experience designer for a small startup company in Silicon Valley. I've been able to take a lot of what I love about game design and apply it to my work there.
What you think about the economic crisis? It will affect the games sales?
Very hard to predict. My hope is that families may turn to board games as a less expensive form of entertainment that brings them together and that game sales won't suffer that much. I do think they'll fare better than video games.
What you know about Portugal?
My knowledge, I fear, is limited to the fine Port my wife and I enjoy together. We'd love to come visit to see what else your country has to offer.
Have you ever visited Portugal?
Not yet. When the kids are a bit older, we're hoping to see more of Europe.

Thank you very much for the interview.
Thanks for the opportunity!

Lecture by Matt Leacock

dreamwithboardgames
Pandemic: On the Brink Pandemic
Game RulesZ-Man Games

Pandemic: On Brink - COMING THIS SUMMER



Pandemic - Z-Man Games

Tu e os teus companheiros são membros altamente qualificados de uma equipa de combate a doenças, travando uma batalha contra quatro doenças letais. A tua equipa irá viajar por todo o globo terrestre para conter o surto de infecção e para desenvolver os recursos, que vão precisar para descobrir as curas. Têm de trabalhar em conjunto, usando as vossas forças individuais para destruir as doenças, antes que elas dominem o mundo. O tempo escasseia enquanto que os focos de infecção aceleram a propagação da peste.
Será que vão encontrar a cura a tempo? O destino da humanidade está nas vossas mãos!
O “Pandemic” é um jogo cooperativo. Tu e os teus companheiros de jogo são membros de uma equipa de controlo de doenças, que trabalham em conjunto para procurar a cura e prevenir surtos epidémicos adicionais. Cada um de vocês assumirá uma única função dentro da equipa, com capacidades específicas, que irão aumentar as oportunidades da vossa equipa, se aplicadas com prudência. O objectivo é salvar a humanidade, através da descoberta das curas para as quatro doenças letais (Azul, Amarela, Preta e Vermelha) que ameaçam dominar o planeta.


Se tu e a tua equipa não forem capazes de conseguir conter as doenças, antes de descobrirem as curas necessárias, o planeta irá ser infestado e o jogo irá acabar com a derrota de todos... Será que tens o que é necessário para salvar a humanidade?


Modo de Jogar
O jogo processa-se no sentido dos ponteiros do relógio em volta da mesa, com cada jogador a efectuar jogadas até ao final do jogo. Em cada jogada, o jogador tem:
1.Levar a cabo 4 acções
2.Tirar 2 cartas para adicionar à sua mão
3.Assumir o papel do agente infeccioso
Depois de assumir o papel do agente Infeccioso, a vez de jogar do jogador termina e o jogador à sua esquerda começa então à sua vez de jogar.

1. Acções
Um jogador tem 4 acções para gastar na sua vez de jogar. Um jogador pode seleccionar de entre qualquer das acções Básicas ou Especiais disponíveis e escolher 1 acção para efectuar. Uma acção pode ser efectuada mais do que uma vez, durante uma vez de jogar, desde que 1 acção seja gasta em cada caso. A função de cada jogador, dá-lhe capacidades específicas que são únicas para esse jogador. Os jogadores podem também passar, caso não tenham mais nada para fazer. As acções não usadas não podem ser guardadas, de uma vez de jogar para outra vez de jogar.


2. Tirar CartasDepois de efectuar as acções, os jogadores tiram 2 cartas do Baralho de Cartas de Jogador para adicionar à sua mão. Se uma carta for uma carta de Epidemia, em vez de ficares com a carta na tua mão, consulta as regras para Epidemia. Depois de tirares as cartas requeridas, assume o papel do agente Infeccioso.
Se não existirem cartas suficientes no Baralho de Cartas de Jogador para tirar, o jogo termina de imediato com a derrota de todos os jogadores!
Epidemia
1. Aumentar o Nível de Infecção: Avança o Indicador de Nível de Infecção em 1 espaço no Trilho de Nível de Infecção do tabuleiro do jogo.
2. Infecção: Tira a carta que está no fundo do monte das Cartas de Infecção e adiciona 3 cubos à cidade desenhada na carta, depois posiciona a carta em cima do monte de cartas descartadas de infecção.
Se não existirem cubos suficientes para adicionar ao tabuleiro durante uma Epidemia, o jogo termina de imediato com a derrota de todos os jogadores.
3. Aumentar a Intensidade da Infecção: Pega no monte das cartas descartadas de Infecção, baralha-o completamente, depois posiciona-o em cima do que resta do Baralho de Cartas de Infecção (não baralhes estas cartas com o Baralho de Cartas de Infecção).

3. Jogar com Agente InfecciosoTira cartas do Baralho de Cartas de Infecção na quantidade igual ao Nível actual de Infecção e adiciona um cubo às cidades desenhadas, usando um cubo da mesma cor de cada carta. Resolve as cartas pela ordem que tiraste as cartas. Se, contudo, o desenho da cidade é de uma cor que tenha sido erradicada, não adicionas um cubo. Se uma cidade já tiver 3 cubos da cor que queremos adicionar, em substituição do adicionar do cubo à cidade, ocorre um Surto Epidémico nessa cor.

Surto Epidémico
Um Surto Epidémico ocorre se um jogador for obrigado a adicionar um cubo numa cidade que já tenha 3 cubos dessa cor. Quando isso acontece, em vez de adicionar um 4º cubo, adiciona um cubo da cor do Surto Epidémico a cada cidade adjacente.
Reacções em Cadeia
Se alguns deste novos cubos vierem a provocar que o número total de cubos nessa cor numa cidade adjacente ultrapasse os 3, Surtos Epidémicos adicionais podem ocorrer, provocando uma reacção em cadeia.
Atenção que cada cidade só se tem o Surto Epidémico uma vez em cada reacção em cadeia.
Cada vez que uma cidade tem um Surto Epidémico, avança o Marcador do Surto Epidémico em um espaço no Indicador de Surto Epidémico.
Se o número de Surtos Epidémicos, alguma vez atingir o 8 (e o Marcador de Surto Epidémico alcançar o símbolo da caveira), o jogo termina com a derrota de todos os jogadores.
Também, se não existirem cubos suficientes para adicionar ao tabuleiro quando estamos a infectá-lo, o jogo termina imediatamente com a derrota de todos os jogadores.

Termina a Vez de JogarDepois de todas as cartas de Infecção terem sido resolvidas, posiciona-as no Monte das Cartas Descartadas de Infecção. A tua vez de jogar terminou. O jogador à tua esquerda começa agora a sua vez de jogar.

Fim do JogoDerrotaO jogo termina imediatamente numa derrota para todos os jogadores, se algumas das seguintes condições ocorrerem:
° Um jogador precisa de adicionar cubos de doença ao tabuleiro e não existem cubos dessa cor na provisão.
° Ocorrer a 8º Surto Epidémico (O Marcador do Surto Epidémico alcança o símbolo da caveira no Indicador de Surto Epidémico).
Não existem cartas suficientes no Baralho de Cartas de Jogador quando um jogador tem de tirar cartas

Vitoria
Os jogadores colectivamente ganham o jogo imediatamente, quando as curas para todas as quatro doenças (Azul, Amarelo, Preto e Vermelho) tenham sido descobertas.
Os jogadores não precisam de administrar a cura a todas as cidades infectadas para ganhar o jogo – a vitória é imediata, quando qualquer jogador descobre a quarta e última cura.

É um jogo original, divertido, em que o trabalho de equipa é essencial para conseguirmos vencer o jogo.
Este jogo também faz parte da minha lista de preferências. Recomendo a sua aquisição.


Já fiz a tradução deste jogo para Português - disponível na Divercentro.


Vídeo da apresentação do jogo pelo autor, Matt Leacock.




Paulo Santos
Paulo Santos
Paulo Santos
Maria Constança Silva