Rondo - Schmidt Spiele

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Um jogo de Reiner Knizia para 2 a 4 jogadores, a partir dos 8 anos, com a duração de 30 minutos.



Material do Jogo: 1 tabuleiro do jogo, 120 pedras (24 em cada uma das 5 cores) 4 cavaletes para segurar as pedras, 4 marcadores de pontos de vitória e 1 saco.

Objetivo do jogo: Os jogadores colocam pedras de cores diferentes sobre os quadrados no tabuleiro de jogo para ganhar o máximo de pontos possíveis. Os espaços coloridos no tabuleiro indicam o número de pontos que são ganhos quando jogas uma pedra sobre esse espaço. Só as pedras da cor semelhante à do espaço podem ganhar pontos. Se um jogador não jogar a cor que combina com o espaço, a pedra é jogado de bruços (face para baixo). A pedra com a face para baixo não ganha nenhum ponto, mas pode ajudar o jogador a jogar pedras adicionais no seu turno e, assim, ganhar mais pontos. O jogador que tiver mais pontos no final do jogo ganha.

Preparação: Coloca o tabuleiro do jogo no centro da mesa, de modo a que todos os jogadores possam alcançá-lo sem problemas, com o lado azul voltado para cima. Cada jogador escolhe um marcador de pontos de vitória e coloca-o no campo “0” do trilho de pontos de vitória na borda do tabuleiro. A seguir, cada jogador pega num cavalete. Coloca as pedras no saco e misturas bem. Cada jogador tira duas pedras, que coloca no seu cavalete para que só ele possa ver a sua cor.
Modo de Jogar: O jogador "mais redondo" começa o jogo. A seguir, o jogo prossegue no sentido dos ponteiros do relógio. O jogador no seu turno tem 2 opções:

A O jogador coloca 1 ou mais das suas pedras no tabuleiro de jogo (registando quaisquer pontos de vitória ganhos por esta ação) e, em seguida, tira 1 pedra do saco.

OU

B O jogador não coloca pedras. Em vez disso, tira 2 pedras do saco.

A Jogar pedra(s) no tabuleiro do jogo: O jogador coloca uma pedra ou pedras do seu cavalete no tabuleiro. A seguir, avança o seu marcador de pontos de vitória pelo número igual de pontos ganhos e tira uma nova pedra do saco. Ao colocar as pedras, as seguintes regras devem ser observadas:
  • Quando o jogador coloca uma pedra, esta deve ser colocada num espaço vazio diretamente contiguo (ao lado) a um quadrado já ocupado (a caixa central é considerado como estando ocupada.)
  • Se o jogador quiser colocar pedras em vários espaços, estes também devem estar vazios. Além disso, os espaços devem formar uma série consecutiva (ininterrupta). Não podes dividir (ou bifurcar) a série de pedras seguidas e não podes jogar numa seção diferente do tabuleiro de jogo. 
Existem apenas duas maneiras de jogar uma pedra no tabuleiro:
  •  O jogador pode colocar (ou amontoar) sobre um espaço, tantas pedras com a face para cima da mesma cor, quantas queira. Todas estas pedras têm de corresponder à cor do espaço onde forem posicionadas. Por cada uma das pedras jogadas, o jogador recebe o número de pontos indicados sobre o espaço.
  •  O jogador pode colocar uma das suas pedras de bruços (face para baixo) sobre um espaço. Ele não recebe nenhum ponto. Isso permite-lhe colocar uma pedra sobre o próximo espaço adjacente. A pedra de bruços (face para baixo) não ganha qualquer pontuação, mas pode ser usada como uma "ponte" para um espaço com uma pontuação maior ou para uma cor adequada.
B Tirar pedra (s) do saco: Se um jogador escolher não jogar pedras no tabuleiro, pode, em alternativa tirar 2 pedras do saco. No entanto, um jogador não pode ter mais do que 5 pedras. Se um jogador já tem 4 pedras no seu cavalete, só pode tirar 1 nova pedra. Se um jogador já tem cinco pedras no seu cavalete deve colocar pelo menos 1 no tabuleiro.


Fim do Jogo: O jogo termina quando uma das duas condições seguintes for satisfeita:

  • O último espaço cinzento do tabuleiro é coberto com uma pedra;
  • Se um jogador não puder tira uma nova pedra, porque não há nenhum disponível no saco. A ronda é jogada até o fim, para que todos os jogadores tenham o mesmo número de turnos. O jogador com mais pontos de vitória, é o vencedor. No caso de empate, o jogador com mais pedras no seu cavalete, é o vencedor. Se o jogo ainda estiver empatado, existem vários vencedores. 

Tabuleiro de Jogo Alternativo: Há um tabuleiro alternativo na parte de trás do tabuleiro de jogo que tem um fundo vermelho. Este tabuleiro tem uma distribuição diferente de números do que o da frente (tabuleiro azul). Este tabuleiro vai permitir um jogo com mais pontuação.
Isto permite-te escolher o tabuleiro com que queres jogar. Às vezes podes optar por um que gera um número menor de pontos, por vezes podes jogar num tabuleiro que pode ajudar a tua pontuação a ser um pouco maior...



O Rondo foi daqueles jogos que após a sua apresentação, tivemos vontade de o jogar. Graças ao nosso parceiro Philibert foi possível realizar a nossa vontade.
Quando a caixa do jogo finalmente chegou às nossas mãos, não conseguimos conter a vontade de a abrir.
A ilustração da caixa do jogo está interessante, está atrativa. A grande surpresa está no seu interior. Não estávamos à espera de encontrar tão boa produção ao nível do acomodar dos vários componentes do jogo. As pedras do jogo vêm dentro de uma caixa de cartão individualizada, que no seu interior tem cinco divisórias. Em cada uma delas estão as 24 pedras de cada cor. O interior da caixa do jogo está divida em três divisórias, numa das quais vem a caixa com as pedras do jogo, noutra encontramos os cavaletes selados num saco plástico e por fim na terceira divisória estão os marcadores e o saco em tecido.
Os cavaletes têm cinco ranhuras, onde encaixam as pedras do jogo.
As pedras são feitas de material de qualidade. Dá gosto pegar e tocar nelas.
O tabuleiro de dupla face está interessante, as suas ilustrações estão q.b.. Estamos perante um típico jogo abstrato, pelo que não há grande trabalho ao nível de grafismos.
Por aqui se pode constatar o cuidado que houve na produção deste Rondo.
Ao contrário que se poderia esperar, este jogo, como qualquer outro de Reiner Knizia, tem presente um bom nível de estratégia que requer dos jogadores uma certa atenção e planeamento, antes de efetuar qualquer jogada. No Rondo, temos de ponderar bem se vale a pena jogar uma pedra. Temos que fazer uma observação atenta do momento do jogo, nomeadamente os espaços que estão ocupados e aqueles que adjacentes ainda se mantêm livres, e aqueles que em breve poderão vir a ficar disponíveis para colocar pedras. Feita essa análise, pode ser mais vantajoso tirar 2 pedras do saco, aumentando assim a nossa capacidade de jogo, nomeadamente, aumentando as possibilidades de jogar mais do que uma pedra num espaço cuja pontuação é elevada. Daí que há que ter muita calma, nada de pressa em colocar pedras, porque devemos planear bem as nossas jogadas para que possamos obter em cada turno a maior pontuação possível, com as pedras que temos disponíveis a cada momento do jogo.
Não podemos de deixar estar atentos à pontuação de cada dos jogadores, assim como aos espaços cinzentos que ainda estão disponíveis, para evitar sermos apanhados de surpresa com o fim do jogo, com uma pontuação inferior à dos nossos adversários. Além disso, também temos de ter atenção ao saco das pedras para avaliar o seu esvaziamento, já que esse é outro motivo de desencadeamento do fim do jogo.
Pode ser uma boa opção de jogo, gastar uma pedra, colocando-a de bruços, para conseguirmos alcançar uma pontuação mais elevada, isto é, alcançar o espaço adjacente à pedra virada para baixo.
Quando planeamos a colocação das nossas pedras, devemos ter cuidado de não colocar pedras de maneira a que espaços muito valiosos fiquem disponíveis de imediato para os nossos adversários. Só o devemos fazer, se isso, significar uma boa jogada para nós ao nível de pontuação. Não devemos protelar em demasia uma possível jogada de boa pontuação por outra de pontuação ótima, porque já diz o ditado, o ótimo é inimigo do bom…
Por vezes pode ser uma boa jogada gastar pedras (colocando-as de bruços) em espaços de elevada pontuação, e que nesse momento não podemos usufruir dessa pontuação (não temos as pedras da cor exigida), assim não deixamos que os outros possam usufruir dessa pontuação.
Para que possamos ponderar bem a nossa estratégia de jogo, é bom que se faça uma observação atenta da quantidade de pedras que vão sendo colocadas de cada cor, porque cada uma das cores só tem 24 pedras. Isto evita estarmos à espera de uma determinada pedra que saia do saco. È certo que a colocação de pedras viradas para baixo, vai adulterando as contas, mas é sempre bom ter uma ideia aproximada.
Quando lideramos a pontuação com alguma margem de segurança, podemos tentar desencadear o fim do jogo, através do preenchimento dos espaços cinzentos do tabuleiro.
O Rondo é um jogo à imagem do seu autor, regras simples muito fáceis de entender, sem que haja uma preparação do jogo muito elaborada e onde depressa entramos na mecânica do jogo.
O Rondo é um jogo interessante. Dá gosto de o jogar, porque ficamos como uma sensação de satisfação e divertimento quando o jogo acaba, dando vontade de o voltar a jogar. Daí que este Rondo não pode deixar de estar na nossa lista de recomendações.



Tema/Objectivo









8
Mecânica/Regras









7
Componentes/Artwork









6
Jogabilidade/Interacção









8
Estratégia/Dificuldade









7
Duração/Diversão









7
Originalidade/Criatividade









7
Preparação/Começar a jogar









10
Caixa do jogo/Apresentação









8
Preço/Vale o Dinheiro









7
Apreciação Global7,5



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Paulo Santos
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Maria Constança Silva
Carla Bispo
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