La Citta - Rio Grande Games

Cada jogador é um príncipe Italiano e começa o jogo com duas cidades. A primeira construção em cada cidade é o Castelo. Cada castelo é a casa de 3.000 pessoas no início do jogo. Estas pessoas são representadas por 3 pequenas figuras chamadas de cidadãos.
Durante o jogo, o objectivo de cada jogador é aumentar a população das suas cidades iniciais e em estabelecer e expandir novas cidades. A base para a expansão é a população: cada nova cidade construída tem de ser ocupada por uma figura de cidadão representando 1.000 pessoas.
A primeira tarefa de um jogador é obter alimentos para o seu povo. Conforme a população das cidades de um jogador aumenta, também tem de aumentar a provisão de alimentos. Os alimentos são produzidos pelos castelos e as casas das quintas, quando elas são construídas adjacentes à quinta. Mas o crescimento de uma cidade tem outros limites. A população de uma cidade não pode exceder 5.000 (5 figuras de cidadão) até que tenha a sua praça do mercado. A população de uma cidade não pode exceder os 8.000 (8 figuras de cidadão) até que tenha um fontanário ou banhos públicas, os quais têm de ser construídos ao lado de um lago. Com uma praça do mercado e com o fornecimento de água, a população de uma cidade pode crescer sem limite. Com as suas necessidades básicas adequadas, o povo sente-se seguro e olha para além das suas necessidades básicas, para os serviços que a cidade pode fornecer.
À medida que as cidades crescem e se esforçam por providenciar os serviços que o seu povo quer, os jogadores constróem novos edifícios como estátuas (para a cultura), escolas (para a educação), e banhos públicos (para a saúde). Uma vez por ano, o povo expressa os seus sentimentos, por quais destes três serviços é o mais importante para eles. Se eles escolherem a cultura, as construções com os arcos brancos são as mais importantes, se eles escolherem a educação, os edifícios com os arcos em preto são os mais importantes se eles escolherem a saúde, os edifícios com os arcos em azul são os mais importantes.
Por exemplo, se o povo escolher a cultura, a população de cada cidade compara a cultura da sua cidade (o número de arcos brancos nos edifícios da cidade), com todas as cidades vizinhas. Quando eles encontram uma cidade vizinha com mais cultura, 1.000 pessoas (1 figura de cidadão) move-se para essa cidade. È possível para uma cidade perder várias figuras de cidadão, se várias cidades vizinhas oferecerem melhores serviços. Se, devido a tais deserções, uma cidade não tenha figuras de cidadão suficientes para suportar os edifícios (uma figura por edifício), os edifícios em excesso têm de ser demolidos. Quando, por exemplo, uma casa da quinta é demolida, a cidade perde a produção de alimentos que a casa da quinta fornecia. Esta perda de alimentos pode resultar em mais deserções, se a população não tiver alimentos suficientes para comer. Assim, num único ano, uma cidade que não tenha mantido o ritmo, como os seus vizinhos, pode sofrer uma catástrofe que pode terminar com a sua expansão para o resto do jogo.
Esta competição entre cidades mantém os jogadores atentos e cautelosos durante todo o jogo. Quando prematuramente no jogo, as cidades, de alguma maneira, são isoladas, os jogadores têm tempo para planear e construir as suas cidades com uma visão em direcção ao futuro. Mas, quando as cidades crescem para menos do que três espaços hexagonais de distância (entre elas), a competição começa e os jogadores têm de construir para satisfazer as necessidades imediatas da população, ou os seus cidadãos irão votar com base na cidade que oferece os serviços que eles desejam. Assim, um jogador perspicaz irá estar sempre vigilante ao crescimento das cidades que lhes estão próximas. Quando as cidades se tornam vizinhas, é uma oportunidade para ambas as cidades atraírem cidadãos, de uma para a outra.
No final, o jogador que melhor conseguir gerir o crescimento das suas cidades, dando à sua população os alimentos que sempre necessitam, a saúde, a educação, e a cultura que eles por vezes desejam, irá ser o vencedor.
Um jogo muito interessante, de um autor pouco conhecido Gerd Fenchel. Em termos de grafismo o jogo podia ser melhor, contudo creio que a preocupação do autor foi criar um jogo cativante, a lembrar o SIMCITY dos PC, e em que a competição não fosse influenciada pelo factor sorte, o que acho que conseguiu. Já fiz a tradução do jogo para Português.


Prémios do Jogo: Spiel Des JahresNominee 2000, Deutscher SpielePreis5th place 2000, GAMES MagazineBest Advanced Strategy Game Runner-Up 2001 e International Gamers AwardsBest Strategy Game Nominee 2001


Paulo Santos
Paulo Santos
Paulo Santos
Maria Constança Silva

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