Camel Up - Ediciones Mas Que Oca

Um jogo de Stephen Bogen para 2 a 8 jogadores, a partir dos 8 anos.

 

OBJETIVO DO JOGO

Em Camel Up, os jogadores assumem o papel de membros da alta sociedade egípcia, que têm um passatempo curioso, ir para o deserto para apostar em corridas de camelos. Lá, vão poder apostar em etapas ou em toda a corrida, para tentar obter a maior quantia de Libras Egípcias. Esta corrida não é, contudo, baseada na sorte, e é necessário ler o ritmo dela, e saber atuar na altura certa!

COMPONENTES
 Os componentes do Camel Up

O jogo desenrola-se ao longo de várias etapas, e termina quando um dos camelos corta a meta. Antes de irmos às ações, Camel Up inclui os seguintes componentes:
1 Pirâmide (que vem em peças e é montada antes do primeiro jogo)
1 Tabuleiro
5 Camelos
5 Dados (1 por cada camelo)
40 Cartas de Aposta de Corrida (5 por cada personagem)
8 Fichas de Deserto (modificadores)
15 Cartas de Aposta (3 por cada camelo)
5 Fichas de Pirâmide
1 Marcador de Jogador Inicial
50 moedas de Libra Egípcia
20 cartas de Libra Egípcia

PREPARAÇÃO
Para a preparação inicial é necessário montar a pirâmide. Depois disso, basta seguir os seguintes passos (descritos em detalhe no livro de regras):
1-Colocar o tabuleiro no centro da mesa.
2-Fazer um monte de cartas de pirâmide e colocá-lo no tabuleiro.
3-Separar as cartas de aposta de etapa por cor e colocar os montes nos espaços respetivos do tabuleiro.
4-Colocar os 5 camelos nas tendas respetivas.
5-Criar um “banco” com as moedas e cartas de dinheiro.
6-Dar a cada jogador:
A)As 5 cartas de aposta de corrida da sua personagem
B)A ficha de deserto da sua personagem
C)3 Libras Egípicas (dinheiro inicial)
7-Dar o marcador de jogador inicial ao jogador mais novo.
8-Determinar as posições iniciais dos camelos (tirando os dados e seguindo as regras).

AS AÇÕES
Existem 4 ações no Camel Up, que podem influenciar o resultado da corrida ou os teus ganhos:

Ação: Tirar 1 Carta de Aposta de Etapa
 O jogador aposta que o camelo azul vai liderar a corrida no final da etapa

Quando tiras uma carta de aposta de etapa, estás a apostar que aquele camelo vai liderar a corrida no final da etapa (quando todos os dados tiverem saído). Se tiveres razão recebes o número de moedas indicado, se errares perdes uma moeda.

Ação: Colocar a tua Ficha de Deserto (modificador)
 Espaços onde a ficha pode ser colocada

Colocas a tua ficha de deserto num espaço vazio, desde que não tenha camelos, não esteja ao lado de outra ficha ou não seja o primeiro espaço da corrida. Quando um dos camelos aterra neste espaço, recebes imediatamente uma moeda. Para além disso, o camelo é obrigado a avançar ou a recuar.

Ação: Tirar 1 Ficha de Pirâmide
 Ao tirar fichas de pirâmide, o jogador move os camelos
Tiras 1 Ficha de Pirâmide do tabuleiro e usas a pirâmide para tirar 1 dado à sorte. Este dado vai fazer mover um dos camelos. O camelo move-se consoante o valor indicado no seu dado e, se parar em cima de outro camelo (ou pilha), salta para cima dele. Se o camelo escolhido já tiver camelos em cima dele, todos os camelos se movem com ele, ou seja, a pilha de camelos move-se em conjunto. O dado é então devolvido ao tabuleiro pois cada camelo apenas se move uma vez por etapa.

Ação: Apostar no Vencedor/Perdedor Final

 
 Estas apostas são essenciais para ganhar o jogo

Podes apostar no vencedor ou no perdedor final. Para isso usas uma das cartas de aposta que te foram dadas no início do jogo. Colocas essa carta no respetivo espaço e, se fores o primeiro a acertar no vencedor/perdedor final, recebes imenso dinheiro. Se fores o segundo não recebes tanto e eventualmente até podes perder dinheiro. Não te esqueças destas apostas, pois podem mudar o jogo no final!

FINAL DE UMA ETAPA
No final de uma etapa realiza-se uma ronda de rendimento de etapa. Os jogadores calculam quanto vão obter das cartas de apostas e acrescentam as moedas obtidas nas cartas de pirâmide. Estes valores são explicados em detalhe nas regras. Depois, os dados são colocados na pirâmide e inicia-se uma nova etapa.

É preciso cuidado quando se aposta, para evitar perder Libras

FINAL DO JOGO
Quando um camelo atravessa a meta, o jogo termina imediatamente. Dá-se uma ronda de rendimento de etapa e, depois disso, calcula-se os resultados das apostas do vencedor/perdedor final. No final do jogo, aquele que tiver mais dinheiro é o vencedor.

 

Análise ao Jogo

RECEÇÃO
Camel Up é um jogo curioso. Para já envolve apostas e camelos, o que é diferente. E tem uma série de personagens cómicas, ilustrações engraçadas e um look & feel bastante abonecado… ótimo! Nada como algo diferente e entusiasmente – nem tudo tem de ser acerca de comprar, vender e destruir impérios do mal!

TEMA/OBJETIVO

Em Camel Up, o jogador aposta em camelos que correm por uma pista. Por vezes os camelos acabam empilhados uns em cima dos outros e correm assim (não perguntem). O jogador aposta no camelo que passa a meta em primeiro lugar ou que lidera a corrida no final de cada etapa (quase como rally mas com menos rodas e mais apostas). Lá pelo meio existe a possibilidade de influenciar os movimentos dos camelos, mas o mais importante é conseguir aguentar os nervos antes de cada dado sair, pois apenas esses determinam quantos espaços cada camelo (ou pilha de camelos, novamente, não perguntem) vai avançar. No final do jogo, o melhor apostador vence, portanto segurem as vossas libras e pensem bem onde vai parar esse camelo.

MECÂNICA/REGRAS

Quando pensámos em jogos de apostas e corridas de camelos, pensámos logo em apostas complicadas com odds estranhas e cavalos. Para nossa grande sorte, não podíamos estar mais errados em relação ao Camel Up.
Para começar, o jogo baseia-se em fatores aleatórios. Os jogadores têm de saber responder às variações da corrida e não atirar à sorte qual o camelo que vai ganhar e esperar que tudo corra bem. Entre cada etapa, o jogador pode fazer pequenas previsões sobre o que vai ou não acontecer, e quase sempre vão estar erradas! Este é o ponto fulcral que mais aprecíamos em Camel Up – vamos estar sempre errados.
Isto pode parecer algo estranho, pois como será possível ter interesse em estar errado. Fácil, a diversão deste jogo surge do inesperado, do suspense que se dá antes de sair um dado que decide se valeu a pena apostar naqueles 33% de hipóteses de ele saltar para cima de outro e acabar em primeiro lugar. A maior parte das vezes os dados não nos vão sorrir, ou vão ajudar um outro jogador, ou vão estragar a vida a toda a gente, mas é nessas alturas que o jogo traz mais gargalhadas e mais diversão.
Mas nem todo o jogo depende do aleatório e os jogadores podem agir de forma a contradizer a deusa da fortuna que teima em sorrir aos adversários. Para isso apenas têm de aplicar os seus modificadores, e puf em duas jogadas vira-se tudo ao contrário e o último classificado passa para primeiro. A incerteza nunca foi tão interessante!
As fichas de pirâmide (modificadores) alteram todos os planos
Para um jogo fácil, regras fáceis. E este é um jogo com regras bastante acessíveis. Não existem estranhezas que podem colocar em causa isto ou aquilo, ou seja, tudo o que precisa de ser explicado, acaba eventualmente por o ser. Para ajudar, não são imensas regras que fazem com que passemos a vida de volta do livro, a vasculhar o que acontece num caso específico. Basta uma leitura rápida, realizar cada ação uma vez e está tudo pronto para correr em cima de camelos. As únicas curvas difíceis neste jogo são as da pista, não a de aprendizagem (e mesmo assim as curvas não são nada complicadas).

COMPONENTES/ARTWORK

Não havendo outra forma de o dizer… este jogo é soberbo, desde os componentes ao grafismo das cartas. Cada elemento é uma combinação primorosa de cor e hilariantes ilustrações.
Tanto na caixa como no livro de regras e nas cartas, podemos encontrar coloridas e divertidas ilustrações dos camelos e dos apostadores. O desenho destas foi claramente um ponto de grande investimento durante a produção, e ajudam imenso na contextualização e aproximação do jogador à intencionalidade do autor. Para além disso, os grafismos apresentados nas cartas são ilustrativos e eficazes, deixando pouco espaço para dúvidas.
 A pirâmide encaixa perfeitamente no estilo do jogo

Por exemplo, numa carta de aposta de ronda estão representados apenas a cor do camelo, o valor a ganhar no 1º lugar, o valor a ganhar no 2º lugar e o valor perdido nos restantes. Toda a simbologia é facilmente compreendida num olhar de relance, o que permite aos jogadores mais novos (ou mais distraídos) entrar facilmente no “ritmo” do jogo.
A construção das peças dos camelos foi essencial para a dinâmica do jogo. Cada camelo pode ser colocado em cima do outro (ver Jogabilidade), e esta “junção” torna-se tanto cómica como útil, mas mais importante que isso, os camelos encaixam facilmente e não andam (salvo no caso raro de um jogador menos cuidadoso) a cair de um lado para o outro. Também a pirâmide (que ocupa o tabuleiro e é talvez o componente mais vistoso) é fruto de uma construção inteligente. Em vez de um copo ou de um saco, constrói-se esta peça que nos permite tirar um dado à sorte, e que é um chamariz para quem vê o jogo de fora.

JOGABILIDADE/INTERAÇÃO

Por vezes encontrámos jogos em que é difícil interagir com os adversários. Por vezes encontrámos jogos em que praticamente só encontrámos os adversários na pontuação final. Camel Up recusa-se a deixar os amigos de parte e junta toda a gente num festival de suores frios e intenso nervosismo.
Em cada turno os jogadores podem fazer uma única ação. Esta pode influenciar a corrida ou apenas o seu resultado final de etapa/corrida. Se o jogador optar por tirar uma carta de pirâmide (que automaticamente lhe confere 1 Libra no final da etapa), vira a pirâmide e faz sair um cubo, que resulta no avanço de um camelo. Esta é a ação essencial e mais dinâmica do Camel Up – tirar cartas de pirâmide para fazer avançar camelos. O avançar de um camelo tem mais do que se lhe diga. Quando um camelo “aterra” no espaço onde outro já se encontra, não se coloca ao seu lado, mas sim em cima dele! Isto altera tudo… pois a partir de agora, quando o camelo de baixo se mover, move todos os camelos em cima dele. Não interessa se foi o primeiro a chegar ao espaço, o primeiro classificado é aquele que está no topo da pilha.
Tendo em conta todas as repercussões em termos de fins-de-amizade que o lançamento dos dados pode levar a cabo, o jogo permite também piorar estas situações através da colocação de modificadores. Estes fazem recuar ou avançar o camelo (e também rendem moedinhas ao dono – win, win) e podem resultar numa alteração imprevista, que estraga os planos adversários.
Mas Camel Up é um jogo de apostas, e portanto, há que apostar no camelo vencedor. Os jogadores apostam nos camelos que vão estar à frente em cada etapa e no vencedor/perdedor final. Apostar não pode ser feito inconscientemente, dado que uma aposta errada resulta na perda de libras. O jogador tem de pensar cuidadosamente e fazer alguns cálculos para determinar as possibilidades do camelo escolhido estar ou não em primeiro no final da ronda. Acertar nos camelos que lideram a corrida rende libras, que são o que conta no final do jogo. Desta forma, é importante apostar em cada etapa com cuidado, mas manter sempre um olho no esquema geral das coisas.
Por exemplo: É a nossa vez de jogar. O camelo laranja está em último lugar. Quatro espaços à frente está o camelo branco e 1 espaço à frente desse está uma pilha de camelos, com amarelo no topo (falta sair o dado laranja e o dado branco). Um dos jogadores ri-se da nossa aposta no camelo laranja (que nos dá 5 libras se ele ficar em primeiro lugar), dizendo que ele nunca vai conseguir ficar em primeiro. Na verdade as probabilidade não estão a nosso favor. Para melhorar isso usamos o nosso modificador e colocámo-lo atrás do camelo branco. Se o camelo laranja se mover 3 espaços e cair em cima desse espaço,  saltará para cima do camelo branco, mas apenas se o seu dado sair primeiro. O jogador seguinte tira uma carta de pirâmide, vira a pirâmide ao contrário e o momento é de cortar a respiração… sai o dado laranja com 3! O camelo laranja avança 3 espaços e usa o modificador para saltar para cima do camelo branco (1 moeda para nós). Agora só falta o camelo branco, e o nosso adversário risonho está muito menos seguro das suas apostas! O próximo jogador tira a carta de pirâmide e sai o dado branco… é um 1… a pilha branco-laranja salta para cima dos restantes camelos e laranja está em primeiro lugar!

ESTRATÉGIA/DIFICULDADE

Embora Camel Up seja um jogo simples, é rico em “estratégia”. Assinala-se à mesma desta forma porque talvez seja mais apropriado dizer que Camel Up é rico em controlo de danos. O jogo baseia-se na sorte dos dados para avançar, mas como os camelos não pertencem aos jogadores, o seu resultado influencia todas as jogadas e todo o desenrolar da etapa. Através desta mecânica, o jogo força o jogador a pensar nos dados que ainda não sairam (cavalos que ainda não se moveram), assim como potenciais modificares à pista que pode colocar para alcançar o seu objetivo ou apostas que são sensatas ou não.
Este é um daqueles jogos que não podia ser mais simples, mesmo que tentasse. Uma etapa é tudo o que é preciso para aprender a jogar, e basta experimentar cada ação uma vez para que ela seja interiorizada. Embora simples, como já mencionámos este jogo requer raciocínio e previsão dos acontecimentos, um pouco como o xadrez, mas com camelos empilhados uns em cima dos outros. O jogo é ótimo para sessões com os mais novos, dado o pequeno número de ações disponíveis (note-se que isto em nada prejudica a profundidade do jogo) e a facilidade com que estas são aplicadas. Por exemplo, se escolhermos avançar o camelo, apenas temos de tirar uma carta de pirâmide, viramos a pirâmide ao contrário e tirámos um dado. Depois é só avançar o camelo da cor do dado que sair (consoante as regras, que não são nada complicadas).

ORIGINALIDADE/CRIATIVIDADE

Criatividade não faltou a este jogo e a sua originalidade constata-se rapidamente, mesmo antes de abrir a caixa. A premissa de empilhar camelos é sem dúvida a mecânica mais interessante e modificadora. Basta isso para tornar este jogo especial e diferente. Mas também é necessário apontar que este jogo altera o esquema de apostas convencional. E tal como mencionámos em cima, somos levados a pensar inicialmente em sistemas de apostas complicados, mas isso não acontence em Camel Up e nota-se que o autor teve isso em mente durante o desenvolvimento. O conceito é divertido, facilmente adquirido e apaixonante.
Temos também de mencionar o aspeto das corridas de camelos. Não que não gostemos do tema das corridas de cavalos ou qualquer outro amigo de quatro (ou mais ou menos, não diferenciámos) patas. Mas quer seja pelo aspeto dos fantasiosos camelos da caixa ou pelo facto que não estamos habituados a vê-los empilhados, Camel Up conseguiu fazer-nos fãs das corridas de camelos.

PREPARAÇÃO/COMEÇAR A JOGAR

Este é um daqueles jogos que em nada é complicado e, logicamente, a sua preparação é simples e rápida, à exceção da primeira vez, dado que temos de montar aquela pirâmide e isso atrasa a nossa sessão de jogo em cerca de 2 minutos e 13 segundos (estimativa pouco precisa). A preparação envolver colocar o tabuleiro (logicamente), colocar a pirâmide em cima do tabuleiro (no centro), colocar os dados dentro dela e distribuir as cartas de camelos pelos respetivos espaços (consoante a cor da tenda). Depois, cada jogador recebe o dinheiro inicial e todas as cartas que correspondem à sua persoangem. E está tudo pronto para correr! Não, a sério, é mesmo simples.

CAIXA DO JOGO/APRESENTAÇÃO

Como já mencionámos durante a descrição dos componentes e do grafismo, este jogo é um pequeno regalo para os olhos, e a sua caixa não fica atrás – pelo menos no que diz respeito ao aspeto. Em termos de dimensões, a caixa é apropriada, dado o tamanho do tabuleiro e a quantidade de componentes. Novamente, é recheada de grandes ilustrações e de cores apelativas, destacando-se facilmente na estante.
 A caixa do jogo diz tudo

Contudo, mal se abre o sésamo de cartão, a história muda de figura. Descobrimos, para nosso descontentamento, um grande fosso de cartão (bonito, mas não deixa de ser um fosso) onde são colocados os componentes. Nem todos os jogos podem ter arquivadores para tudo e mais alguma coisa, mas a esperança é sempre a última a deixar-nos. Mais uma dose de saquinhos de plástico para separar todos os componentes.
Mas a redenção deste jogo está nos componentes e na sua jogabilidade fantástica que descrevemos em cima. Com isso, podemos fechar os olhos a uma caixa pouco organizada.

PREÇO/VALE O DINHEIRO

Este jogo apresenta bastantes aspetos positivos e estará presente novamente nas nossas sessões de jogo. É por esses aspetos positivos que, ao vermos o preço dele à data de escrita deste artigo, considerámos adquirir mais uma cópia, e beliscámo-nos várias vezes. Atualmente, a Ediciones MasQueOca vende a versão portuguesa/espanhola por 24,95€, que com os 5% de desconto de promoção fica por 23,75€. É muito jogo por tão pouco dinheiro!

CONCLUSÃO

Camel Up foi uma êxito e uma revelação apaixonante. Pode não ser o jogo mais complexo ou permitir mil e uma variações ou transformações, mas é um jogo que vale a pena pelo fator social e pela forma como constrói, através de um conceito tão simples como empilhar camelos, uma fantástica experiência. É um jogo em que a aleatoriedade não é uma falha, mas sim um catalisador de pensamento estratégico. Os poucos pecados que comete são completamente avassalados pelas suas características positivas e, embora pudesse ser ampliado aqui e ali, é um jogo que será visitado vezes sem conta, com mais velhos e mais novos.

Tema/Objectivo









8
Mecânica/Regras









8
Componentes/Artwork









8
Jogabilidade/Interacção









9
Estratégia/Dificuldade









8
Duração/Diversão









8
Originalidade/Criatividade









9
Preparação/Começar a jogar









8
Caixa do jogo/Apresentação









7
Preço/Vale o Dinheiro









9
Apreciação Global8,2

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BoardGameGeekStephen Bogen
Dennis LohausenComprar o Jogo

Paulo Santos
Diogo Silva
Diogo Silva
Paulo Santos