River Dragons - Matagot

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Um jogo de Roberto Fraga para 2 a 6 jogadores, a partir dos 8 anos, com a duração entre 15 a 45 minutos.


Em Mekong delta, todos os anos, os jovens corajosos enfrentam-se num concurso famoso. Construindo pontes com tábuas e pedras, eles têm de atravessar o rio para chegar à aldeia na margem oposta. Para chegar lá, têm de programar as suas ações com cuidado, evitar as manobras dos seus oponentes e as intervenções inesperadas dos dragões Mekong. O primeiro a chegar ao seu destino receberá do próprio rei um dragão dourado!

Objetivo do Jogo

Deixar a tua aldeia, posicionar pedras, construir pontes e atravessar o tabuleiro para chegares à tua aldeia de destino.

Preparação do Jogo

·  Posiciona o tabuleiro no centro da Mesa, do lado onde as ilhas são visíveis.
·  Posiciona as pedras junto ao tabuleiro a fim de criar uma reserva acessível a todos os jogadores.
·  Escolhe uma cor a que corresponde a uma das aldeias de partida. Se houver menos de 6 jogadores, nem todas as cores / aldeias são usadas. A guia ao lado de cada aldeia indica se a cor pode ser usada, dependendo do número de jogadores.

O jogador mais novo pega na carta de jogador e coloca-a na sua frente. O 1º jogador vai mudar em cada turno, no sentido dos ponteiros do relógio.


Equipamento do jogador

·  1 Peão colocado na sua aldeia inicial (partida).

·  6 Tábuas da mesma cor e de diferentes tamanhos colocadas à sua frente para criar uma reserva.

·  13 Cartas de Ação na sua mão de onde remove todas as cartas de dragão das cores ausentes
   

 Modo de Jogar

O jogo é composto por vários turnos. Um turno joga-se da seguinte forma:


1. Fase de Programação:Cada jogador escolhe 5 cartas de Ação daquelas que tem na sua mão. Ele coloca-as viradas para baixo à sua frente pela ordem na qual as quer jogar, começando pela esquerda. Essas cartas representam as 5 ações que o jogador vai ter durante esse turno. Cuidado, uma vez posicionadas não podem ser trocadas nem movidas.


2. Fase Ação / Resolução:Quando todos os jogadores tiverem 5 cartas à sua frente todos eles revelam a sua primeira carta ao mesmo tempo. Por turnos executam a ação, um após o outro, prosseguindo no sentido dos ponteiros do relógio, começando sempre com o 1º jogador.Uma vez concluídas as primeiras ações, os jogadores revelam a sua 2ª carta e executam essas ações. Repete o mesmo processo para todas as 5 cartas.
 
Aviso: Um jogador pode ter uma das suas ações canceladas por uma Carta de Dragão (ver a página das regras "Cartas Dragão")

O turno termina quando todas as ações tiverem sido resolvidas: 
1. O 1º jogador dá a carta de 1º jogador ao seu vizinho do lado esquerdo. 
2. Os jogadores devolvem às suas mãos todas as cartas de ação que usaram durante o turno (as mesmas cartas podem ser usadas durante o próximo turno).
3. Um novo turno começa, começando com a fase de programação, e assim por diante.


Fim do Jogo
O jogo termina imediatamente quando um peão alcance a sua aldeia de destino, mesmo se o turno, e as ações não tenham terminado.
 

 O River Dragons era um jogo que há muito perseguíamos. Graças a Zacatrus foi possível obter um exemplar do jogo.
A caixa do jogo está muito bem ilustrada. Ao abri-la deparamo-nos com um molde com várias divisórias individuais que acomodam muito bem todos os componentes do jogo.
As cartas estão bem ilustradas, com grafismos que ajudam a compreensão da sua função no jogo. A sua espessura e textura estão muito boas.
As tábuas de madeira, estão q.b., desempenham bem a sua função.
As ilustrações do tabuleiro do jogo não é nada de outro mundo, mas está ilustrado o q.b., para desempenhar a sua função. Contudo, é de realçar a qualidade do material do tabuleiro do jogo.
Os peões são os componentes que estão ao melhor nível, não só pela sua ilustração, mas também pelo seu formato e qualidade do material.
Uma carta de dragão pode estragar a programação do nosso turno, já que pode arruinar por completo a sequência de cartas que tínhamos planeado jogar. Por exemplo, pode fazer com que sejamos forçados a posicionar uma tábua em pedras que vão favorecer a travessia de um dos nossos adversários. Nesta situação, pode, por vezes, ser uma boa opção, escolher uma tábua cuja sua dimensão não é a apropriada. Apesar dessa tábua ser obrigada a sair do jogo, é melhor essa situação, do que favorecer um oponente no seu objetivo. Por aqui se pode ver  a importância que pode ter uma carta de dragão na resolução do turno de um jogador. Este expediente pode, por isso, se bem planeado, em função da realidade do jogo, ser utilizado a nosso favor, forçando um adversário a dar-nos uma ajuda preciosa à nossa travessia.
A utilização da carta de dragão pode ser muita atrativa para prejudicar um dos nossos adversários. Contudo, não te podes esquecer, que ao utilizá-la estás a perder uma ação nesse turno. Por isso pondera bem esta escolha em função da realidade do jogo.
Quando programamos o nosso turno e quando o executamos, nomeadamente na colocação das pedras e ou tábuas, devemos ter atenção se essa colocação não possa vir a facilitar a travessia de um dos nossos adversários. Daí que a carta de retirar pedra ou tábua, pode ser um expediente importante para impedir que os nossos adversários possam alcançar a sua aldeia de destino, ou pelo menos, fazer com que estes se atrasem, provocando a sua queda na água.
O retirar de tábuas do tabuleiro do jogo, não só serve para prejudicar os nossos oponentes, mas também é uma forma de obter tábuas, quando já não temos nenhuma, ou não temos uma tábua com a dimensão que precisamos.
Cuidado ao escolher a tábua que vamos jogar, uma vez escolhida não pode ser trocada. Uma escolha errada da dimensão da tábua pode significar a sua perda para o que resta do jogo. Isso acontece quando a sua dimensão é inferior à distância entre duas pedras posicionadas no tabuleiro do jogo.
Tenta, sempre que possível, tirar proveito das tábuas já posicionadas em jogo, para facilitar a tua travessia. Este aproveitamento pode ser bastante decisivo na vitória do jogo.
A tua posição na vez de jogar é importante ter em atenção, quando estamos a programar o nosso turno. Se formos os primeiros a jogar (temos a carta de primeiro jogador) podemos escolher para a primeira carta a jogar, uma carta que sabemos que está praticamente garantida a sua ação, pois só um eventual dragão a pode anular.
Jogar com as regras avançadas, ou seja, jogar com o lado do tabuleiro sem ilhas, aumenta o grau de dificuldade do jogo, tornando-o ainda mais interessante.
A curiosidade sobre o jogo era muita, porque normalmente as produções da Matagot são grandiosas. Este River Dragons não fica atrás de outras produções como o Utopia ou Cyclades ao nível da sua qualidade. Contudo, temos de enquadrar o River Dragons noutra dimensão.
O River Dragons é um típico jogo familiar, com regras simples, muito fáceis de entender, o que facilita o iniciar do jogo, que podemos dizer é quase imediato. Os grafismos presentes nas cartas de ação, facilitam a perceção da ação que lhe está associada.
 Ninguém fica indiferente a este jogo, porque ninguém deixa de gostar de jogar este River Dragons. A diversão está garantida! 

Tema/Objectivo









8
Mecânica/Regras









7
Componentes/Artwork









7
Jogabilidade/Interacção









8
Estratégia/Dificuldade









6
Duração/Diversão









7
Originalidade/Criatividade









7
Preparação/Começar a jogar









8
Caixa do jogo/Apresentação









8
Preço/Vale o Dinheiro









8
Apreciação Global7,4



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